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Olá, espero que os textos e as atividades possam ajudá-los nos estudos de geografia.

sábado, 11 de maio de 2013

quarta-feira, 2 de junho de 2010

Choque de civilização

Choque de civilizações é uma teoria proposta pelo cientista político Samuel P. Huntington segundo a qual as identidades culturais e religiosas dos povos serão a principal fonte de conflito no mundo pós-Guerra Fria. A teoria foi originalmente formulada em 1993, num artigo da Foreign Affairs chamado "The Clash of Civilizations?" (do inglês "O Choque de Civilizações?"),[1][2] como reação ao livro de Francis Fukuyama, The End of History and the Last Man (1992). Huntington posteriormente expandiu sua tese num livro de 1996 chamado The Clash of Civilizations and the Remaking of World Order (do inglês "Choque de Civilizações e a Reconstrução da Ordem Mundial"). A expressão foi usada pela primeira vez por Bernard Lewis num artigo do exemplar de setembro de 1990 de The Atlantic Monthly, chamado "The Roots of Muslim Rage"[3] (do inglês "As Raízes da Ira Muçulmana").

Argumento
Huntington começou a articular suas idéias ao examinar as diversas teorias sobre a natureza da política global no período pós-Guerra Fria. Alguns teóricos e autores argumentavam que os direitos humanos, a democracia liberal e a economia capitalista de livre mercado se haviam tornado a única alternativa ideológica após o fim da Guerra Fria. Especificamente, Francis Fukuyama afirmava que o mundo havia atingido o "fim da história" num sentido hegeliano.
Huntington acreditava que, embora a era das ideologias houvesse terminado, o mundo havia simplesmente retornado a um estado normal caracterizado pelos conflitos culturais. Em sua tese, argumentava que os conflitos no futuro teriam como eixo principal critérios culturais e religiosos. Postula, ainda, que o conceito de diferentes civilizações, como nível maior de identidade cultural, se tornará cada vez mais útil para analisar o potencial de conflitos. No artigo de 1993 na Foreign Affairs, Huntington escreve (tradução livre do inglês):
“ Minha hipótese é que a fonte fundamental de conflitos neste mundo novo não será principalmente ideológica ou econômica. As grandes divisões entre a humanidade e a fonte dominante de conflitos será cultural. Os Estados-nações continuarão a ser os atores mais poderosos no cenário mundial, mas os principais conflitos da política global ocorrerão entre países e grupos de diferentes civilizações. O choque de civilizações dominará a política global. As falhas geológicas entre civilizações serão as frentes de combate do futuro. ”
—Samuel P. Huntington[1]

Huntington parece pertencer à escola primordialista, ao pensar que grupos culturalmente definidos são antigos e naturais; entretanto, suas primeiras obras parecem indicar que ele seria um funcionalista estrutural. Sua visão de que Estados-nações continuariam a ser os atores mais poderosos vai ao encontro do realismo. Finalmente, sua advertência de que a civilização ocidental pode declinar é inspirada por Arnold J. Toynbee, Carroll Quigley e Oswald Spengler.
Devido a uma enorme reação e à solidificação de seus pontos de vista, Huntington posteriormente expandiu sua tese no livro The Clash of Civilizations and the Remaking of World Order ("Choque de Civilizações e a Reconstrução da Ordem Mundial"), de 1996.
Lista de Civilizações
O livro do cientista norte-americano, Samuel P. Huntington lançou outras bases de entendimento da história, política e sociologia. Segundo ele a humanidade poderia ser dividida em oito civilizações:
• Civilização Sínica - Seria a civilização confuciana, incluindo principalmente a China, mas também o sudeste asiático, como Coréia, Tibete, Vietnã, etc.
• Civilização Japonesa - O Japão há muito já possui uma cultura autônoma. A civilização nipônica seria a única civilização que abrange um pais só e é formada por elementos da civilização sínica e dos povos altaicos, de onde é oriunda. Atualmente recebe forte influência da civilização ocidental. Em tese, tal civilização englobaria também a Coréia do Sul, mas esta seria considerada sínica mais por questões políticas.
• Hindu - Expandiu-se a partir do vale do rio Indo e seria representada hoje principalmente pela Índia, embora inclua outros países hindus como o Camboja.
• Civilização Islâmica - A civilização no mundo islâmico teria surgido na Arábia e assimilado as culturas, turca, libanesa, persa, malaia entre outras. A Civilização Islâmica também estaria profundamente presente no Norte da África.
• Civilização Ocidental - Civilização grego-romana, judaico-cristã e iluminista. Englobaria toda a Europa e a chamada "anglosfera" (Estados Unidos, Canadá, Austrália e Nova Zelândia).
• Civilização ortodoxa - A região vizinha à Rússia.
• Latino americana - Híbrido da civilização ocidental com a população indígena local.
• A civilização da África subsaariana - A civilização africana, ou mais especificamente sub-sahariana já que o norte da África pertence à civilização muçulmana, teria a África do Sul como seu estado-núcleo.
Huntington sustenta que a história da humanidade seria a história dos choques de civilizações que estaria ainda longe de terminar. Esta opinião contrasta com a de Francis Fukuyama que em seu livro "O Fim da História e o Último Homem" defende que a história atinge sua homeostase com a supremacia do ocidente.
Com a globalização hoje podemos encontrar hindus, confucionistas, ortodoxos, etc. em praticamente todos os países do mundo. De fato, embora as concentrações geográficas sejam evidentes, as civilizações são maiores e mais complicadas do que isso. Em verdade estão espalhadas pelo mundo todo de maneira ideológica e histórica não respeitando muito fronteiras nacionais.
Voltando a Huntington, a Etiópia e o Haiti poderiam ser considerados "estados solitários" assim como o Caribe que constitui uma entidade distinta flutuando entre a civilizações Africana e Latinoamericana. Se os países da América latina, assim como os antigos membros da União Soviética se definirão como parte da civilização ocidental ou autônomos seria uma importante decisão a ser tomada.
As civilizações Ocidental e Islâmica, seriam as únicas com intenções de expansão e pretensões universalistas e por isso encontrariam-se constantemente em confrontos e disputas culturais, políticas e ideológicas.
Críticas
O artigo de Huntington na Foreign Affairs foi um dos que mais provocaram respostas na história daquela revista. A tese recebeu muitas críticas de paradigmas completamente diferentes, tendo como alvos freqüentes as suas implicações, metodologia e mesmo os conceitos básicos. No livro, Huntington baseia-se principalmente em provas circunstanciais. Apesar de suas expectativas, estudos empíricos mais rigorosos não demonstraram nenhum aumento particular na freqüência dos conflitos intercivilizacionais no período pós-Guerra Fria.[4] Na verdade, as guerras e conflitos regionais aumentaram em freqüência logo após o término da Guerra Fria, mas declinaram lenta e firmemente desde então. Entretanto, que proporção de conflitos existentes pode ser atribuída a "conflitos intercivilizacionais" e se tais conflitos aumentam em proporção ao conjunto de conflitos são questões em aberto.

sexta-feira, 5 de março de 2010

domingo, 28 de fevereiro de 2010

O Mundo Dividido:capitalismo e socialismo

O MUNDO DIVIDIDO: PAÍSES CAPITALISTAS RICOS E POBRES E PAÍSES SOCIALISTAS




INTRODUÇÃO:

Ordem Mundial é a forma como está organizada a política, a economia e a sociedade mundial em um dado momento da história.
De 1945 até 1989 a ordem mundial era chamada de BIPOLAR, ou seja a divisão do poder mundial estava dividido entre os países aliados ao bloco-pólo capitalista ( EUA) e países aliados ao bloco- pólo socialista.

PAÍSES CAPITALISTAS ( RICOS E POBRES)

Atualmente é o sistema econômico que predomina, ou seja a maioria dos países adotam o capitalismo como sistema de produção. Porém entre esses existem aqueles em que a qualidade de vida da sua população é melhor e aqueles em que a qualidade de vida é pior.
Os ricos: colonizaram a América (XV) e a África e Ásia ( neocolonialismo – XIX); participaram da Revolução Industrial.
Os pobres: foram colônia de exploração e tiveram sua industrialização tardia ( XX- transnacionais) ou ainda não são industrialaizados.

PAÍSES SOCIALISTAS:
Socialismo real: 1917 com a Revolução Russa.
Causas da Revolução:
· monarquia czarista sustentada pela nobreza rural;
· pobreza da maioria da população, que insatisfeita desejava mudanças;
· exploração do trabalho;
· penetração de idéias socialistas desenvolvendo uma consciência de revolta contra a riqueza dos nobres e o governo czar;
· formação do partido operário social democrata russo – POSDR, combatido pela polícia russa – Okhrana;e depois a divisão do partido em bolcheviques( Lênin – defendia a revolução do proletariado) e melcheviques( Martov – defendia o desenvolvimento do capitalismo na Rússia e posterior revolução)
· a revolução de 1905 – Domingo Sangrento.
· participação da Rússia na 1ª guerra mundial.
A Revolução de 1917 e a criação da URSS

· 1917 ocorre a tomada de poder pelos revolucionários;
· 1921, Lênin cria o plano econômico Gosplan-planificação da economia e depois o NEP-liberdade de comércio interno, liberdade de salário aos trabalhadores, autorização para o funcionamento de empresas particulares e permissão de entrada de capital estrangeiro para a reconstrução do país. O Estado russo continuou, no entanto, exercendo controle sobre setores considerados vitais para a economia.
· 1922, Stalin assume como secretário geral do partido ( PC) e a Rússia muda para URSS;
· Governo de Stalin: ditador e fez a reestruturação econômica da URSS

Ordem Mundial Pós 2ª guerra mundial

· Bipolar;
· Guerra Fria;
· Guerra nas estrelas
· Disputa armamentista
· Divisão da Europa em leste – socialista( Polônia, Iugoslávia, Romênia, Tchecoeslováquia, Hungria, Albânia, Alemanha Oriental) e oeste - capitalista

Fim do Socialismo na URSS:
· Crise econômica
· Reformas: glasnot ( transparência política) e Perestroika ( reestruturação econômica – abertura de mercado)
· Reformas nos demais países socialistas
· Queda do Muro de Berlim 1989
· Dissolução da Ioguslávia
· Transformação das economias dos países socialistas- economia de mercado

Hoje: China ( República Socialista, porém já está inserida na economia de mercado); Cuba, Laos, Coréia do Norte e Vietnã.

A periferia dos Grandes Centros Industriais

A PERIFERIA DOS GRANDES CENTROS MUNDIAIS
INTRODUÇÃO:

Geografia: ciência e disciplina que estuda o ESPAÇO GEOGRÁFICO, sendo este resultado da relação entre a sociedade/natureza e sociedade/sociedade.
As relações sociais são geridas pelo que denominamos de ordem mundial. A ordem mundial é a organização política, econômica e social de uma sociedade em um dado momento da história.
A nova ordem mundial iniciada em 1989, após a queda do muro de Berlim é caracterizada por:
* Política: republicas “democráticas”
*Economia: Capitalista, neoliberalismo, globalizada, multipolar, revolução Técnico – Científica, era do conhecimento e trabalho qualificado ( toyotismo)
*Sociedade: dividida entre ricos e pobres, países do norte e do sul.
Para se fazer uma análise da sociedade mundial dos aspectos devem ser considerados: a DIT e o IDH.

PAÍSES CENTRAIS E PERIFÉRICOS
Ao fazer essa análise comparativa percebemos que existem paises que são desenvolvidos e por isso centros da economia mundial e países periféricos.
Os países ricos-centrais: expandiram capital, mercado – transnacionais e detêm a tecnologia.
Os países pobres-periféricos: nesses países encontramos as maiores diferenças (emergentes e não industrializados): os emergentes ou subcentros da periferia são “privilegiados” por oferecerem matéria prima, energia, mão de obra barata e qualificada, possuem indústrias que atendem o consumo interno e de outros países. Os não industrializados ou países de periferia são os mais explorados é um espaço geográfico a serviço dos países de centro e sua população sofre e não tem suas necessidades básicas atendidas.É NA VERDADE UM ESPAÇO CONTRADITÓRIO, QUE INFLUENCIADO POR INTERESSES EXTERNOS É INCAPAZ DE SERVIR PARA O DESENVOLVIMENTO DAS SOCIEDADES QUE SUSTENTA, EMBOARA ENRIQUEÇA O MERCADO MUNDIAL.é UM ESPAÇO DEPENDENTE, ORGANIZADO PELOS CENTROS DE DECISÃO EXTERIORES QUE O SUBMENTEM AOS INTERESSES DESSES CENTROS.

sábado, 27 de fevereiro de 2010

Periodização da História Ocidental Aspectos gerais da organização política, econômica e social

Periodização da História Ocidental

Aspectos gerais da organização política, econômica e social

Pré História: surgimento do homem até 4.000 aC

Idade da Pedra: os seres humanos criaram ferrramentas de pedras.

Tradicionalmente vem-se a dividir a Idade da Pedra em Paleolítico, com um sistema econômico de caça e coleta e Neolítico, no qual se produz a revolução para o sistema econômico produtivo: agricultura e pecuária.

Organização Política- Patriarcal

Organização econômica- caça e coleta

Organização Social- divisão do trabalho por sexo

Idade Antiga: foi o período que se estendeu desde a invenção da escrita 3.000 a 4.000 aC até a queda do Império Romano ( 476dC) e início da Idade Média ( V ).

Diversos povos se desenvolveram na Idade Antiga. As civilizações hidráulicas - Egito Mesopotâmia e China, as civilizações clássicas- Grácia e Roma, os Persas (primeiros a constituir um grande império), os hebreus (primeira civilização monoteísta), os fenícios (senhores do mar e docomércio), além dos celtas, etruscos e eslavos, dos povos germanos ( visigodos, ostrogodos,anglos e saxões) e outros.

A Antiguidade foi uma era importantíssima, pois nessa época tivemos a formação de Estados organizados com certo grau de nacionalidade, territórios e organização mais complexas que as cidades que encontramos antes desse período da história.

Algumas religiões que ainda existem no mundo moderno tiveram origem nessa época, entre elas o cristianismo, o budismo, o confuccionismo e o judaísmo

Organização política: monarquia

Organização econômica: agricultura e comércio

Organização social: divisão do trabalho: rei ( faraó), sacerdotes, altos funcionários, militares, comerciantes e artesãos, camponeses e escravos.

Idade Média: é computada de 476 d.C. até 1453 quando ocorre a conquista de Constantinopla pelos turcos otomanos e conseqüente queda do Império Romano do Oridente. É estudada com relação às três culturas em confronto em torno da bacia do mar Mediterrâneo. Caracterizou-se pelo modo de produção feudal inicia com o desmantelamento progressivo da autoridade romana sobre as diversas províncias que compunham o Im[erio Romano do Ocidente. A vitória dos visigodos sobre o exército romano numa das suas fronteiras a leste em 378, marcou o início de um período de invasões que se saldaria no fim político do Império.

Organização política: sr feudal (suserano e vassalo) e clero

Organização econômica: feudalismo. Auto suficiente

Organização social: sr feudal, clero, militares, servos

Decadência: Estas relacionam-se a modificações no poder – o lento aparecimento de um poder central forte ( aliança rei e burguesia), a revitalização do comércio e das cidades e o aparecimento da burguesia.

Idade Moderna: A chamada Idade Moderna é considerada de 1453 até 1789. Caracteriza-se pelo nascimento do modo de produção capitalista ( comercial – absolutismo, mercantilismo, forte intervenção do Estado na economia, descobrimentos marítimos)

Idade Comtemporânea: A história ou Idade contemporânea compreende o espaço de tempo que vai da revolução francesa aos nossos dias. A idade contemporânea está marcada de maneira geral, pelo desenvolvimento e consolidação do regime capitalista no ocidente e, consequentemente pelas disputas das grandes potências européias por territórios, matérias-primas e mercados consumidores. Capitalismo industrial – 1ª revolução industrial: séc XVIII Inglaterra; máquina a vapor, ferro, carvão, indústria de tecido, divisão capital e trabalho e da mais valia – 2ª revolução: séc XIX, eletricidade, aço, petróleo, indústria de automóveis, transformação no meio de produção Taylorismo e Fordismo)

Séc XIX - O socialismo moderno surgiu no final do século XVIII tendo origem na classe intelectual e nos movimentos políticos da classe trabalhadora que criticavam os efeitos da industrialização e da sociedade sobre a propriedade privada.Karl Marx afirmava que o socialismo seria alcançado através da luta de classes e de uma revolução do proletariado, tornando-se a fase de transição do capitalismo para o comunismo.

Características do capitalismo: propriedade dos meios de produção, divisão capital/ trabalho/ lucro e economia de mercado. Liberalismo- não intervenção do estado na economia.

Características do socialismo: propriedade estatal dos meios de produção, igualdade social e economia planificada. Intervenção do estado na economia

Ordem Bipolar: 1945-1989

Rivalidade entre EUA ( capitalista ) e URSS ( socialista)

Divisão européia: ocidental ( capitalista) e oriental ( socialista)

Divisão do mundo em 1º - desenvolvido capitalista; 2º desenvolvido socialista e 3º subdesenvolvido

Guerra Fria

Guerra nas estrelas

Disputa armamentista

Nova Ordem Mundial: 1990

Fim do socialismo

Sistema econômico único

3ª revolução industrial- revolução técnico científica – era do conhecimento

Divisão do mundo em norte (desenvolvido) e sul ( subdesenvolvido)

Globalização da economia, cultura, política ...

Economia multipolar: Nafta, UE, Apec, Mercosul...